Leilah Assumpção, da fala ao grito

Ana Lúcia Vasconcelos


       Entrevistei Leilah Assumpção dramaturga, 70 anos, para um perfil que saiu no Suplemento Cultura de O Estado de São Paulo em julho de 1977 quando ela já era uma dramaturga de sucesso no cenário paulistano e carioca especialmente com suas peças inovadoras: Fala Baixo Senão eu Grito; Jorginho o MachãoRoda Cor de RodaKuka de Kamaiorá onde ela falava do seu trabalho e principalmente da sua visão de mundo bem contestadora para aqueles tempos. Como ela lançou no dia 23 de junho de 2010 um novo livro: Onze Peças de Leilah Assumpção (Casa da Palavra) na Livraria Cultura no Conjunto Nacional em São Paulo, que reúne desde a primeira Vejo um Vulto na Janela me Acudam que sou Donzela de 1964, até a última Ilustríssimo Filho da Mãe de 2008, e está com uma peça em cartaz:Adorável Desgraçada, no Teatro Cultura Artística (Av. Pres. Juscelino Kubitstchek, 1830, Itaim, SP) - que foi Prêmio APCA de Melhor Autor em 1994 com direção de Otávio Müller e Débora Duarte no elenco - pensei que seria boa ideia publicar este texto devidamente atualizado que mostra bastante dos seus anseios, sua luta contra o regime opressor sobre as minorias e que está impressa nas suas peças. Interessante notar que este texto foi escrito na ocasião do lançamento do livro Da fala ao grito que reunia suas peças até aquela data e que ainda que estivéssemos em plena ditadura militar, sua fala continua bastante atual. E assim ele foi publicado em setembro de 2010 no Portal Cronopios: http://cronopios.com.br/site/artigos.asp?id=4736


        Leilah aos quarenta anos (era a sua idade na época deste perfil) era uma autora consciente não apenas do seu papel como artista numa sociedade em vertiginosa transformação, quanto da sua função como mulher, o que fazia uma grande diferença. Ser mulher e artista naquela época, no contexto universal e especialmente no Brasil significava uma dupla responsabilidade: detectar os problemas que via ou pressentia na sociedade como um todo. “Meu corpo é um sismógrafo - mesmo que eu não queira ele capta que vivo, vivemos todos, num sistema gagá, historicamente apodrecido sob uma ótica feminina. O artista é uma pessoa especial, um santo, um privilegiado e, dizendo isso, não quero parecer pretensiosa. Ele possui antenas que lhe permitem captar antes dos outros os tremores de terra. Por isso deveria ser preservado e não destruído. Respeitado e não marginalizado. Como resolver os problemas já não é sua função. Para isso há escolas, Universidades.”

        É exatamente isso que Leilah faz no seu teatro - meio de expressão que escolheu por considerá-lo a forma mais viva de arte, aquela que permite contestar o mundo em que vive: sem definições e sem cátedra. Isso não significava, no entanto ser uma eterna contestaria desta sociedade. “Se eu vivesse sob outro sistema, também estaria denunciando os erros que vejo. Mesmo considerando que ensaiar soluções para os problemas extrapolava a função do artista, Leilah tentava às vezes indicar um caminho ou outro - quando conseguia encontrar a forma artística correta e então encontrava inúmeros entraves. “Isto por que eu atrapalho o caminho de uma minoria privilegiada que não é capaz de se privar de uma porção de chantilly em proveito do bem comum. Essas pessoas não querem perder seus privilégios nem tanto pelo luxo e o conforto que desfrutam que é supérfluo, mas pelo medo da mudança. São escravas deste sistema capitalista. Claro que há os que conseguem ser felizes mesmo pisando um monte de cadáveres - este sistema absurdo onde o ideal de felicidade é o lucro, sistema, aliás, ultrapassado - a Europa está sendo socializada - baseado na relação opressor-oprimido.”

        Pairando no reino das utopias, Leilah imaginava um mundo, um sistema onde o eu fosse substituído pelo nós, onde os homens não perdessem a individualidade - mas alertava para os que porventura pretendiam tachá-la de marxista, como já a acusavam de feminista e machista que são coisas absolutamente opostas. Sua visão, ao contrário, era também a da Teosofia, onde se pode, extrapolando o social, chegar à integração do individuo com o Cosmos.

        A ideia da publicação do livro Da fala ao Grito que reuniu todas as suas peças até aquela data era antiga - mas como ela mesma reconhecia certa preguiça de organizar as críticas, rever os textos, não permitia que isso acontecesse. Há poucos meses - este perfil saiu em 31 de julho de 1977 - estimulada por amigos, especialmente Sábato Magaldi, Guarnieri e Jorge de Andrade, decidiu-se. A Editora Símbolo mostrou interesse pelo lançamento e então se organizou o volume com prefácio do próprio Sábato, segundo ela “a pessoa que mais deu apoio à nova dramaturgia brasileira.”

        Logo que surgiram as primeiras peças de Leilah Assumpção e de outros jovens autores como Consuelo de Castro, José Vicente e Isabel Câmara, os quatro provenientes de classe médias e sensíveis aos problemas da sua classe, foram acusados de verem o mundo “partir do próprio umbigo”. “Nada mais injusto do que este juízo”, escreveu Sábato Magaldi no prefácio, “porque ele omite exatamente a consciência social e política refletida por uma geração que não concordava em pautar-se por fórmulas gastas e mandamentos vazios.” Na verdade o que os autores buscavam, no entender de Sábato, “era uma inscrição no mundo a partir de uma verdade interior. Sem nunca perder de vista o equilíbrio entre o particular e o geral, o indivíduo e a sociedade. ”

        Referindo-se à contribuição especifica de Leilah Assumpção, Sábato Magaldi assinalava que a autora surgiu numa área que vem produzindo algumas das maiores mudanças do nosso tempo: a do papel da mulher confrontada com o do homem. Sem desfraldar a bandeira feminista que poderia reduzir seu teatro pelo ímpeto panfletário, Leilah Assumpção investiga em profundidade a condição feminina. A partir da mulher, ela analisa a sociedade e a própria condição humana”.


        Da alienação ao movimento da consciência

          Fala Baixo Senão eu Grito; Jorginho, o Machão Roda Cor de Roda,as três peças que compõem o livro, representavam para a autora “um ciclo do seu trabalho”, não consciente é verdade, mas que vai da alienação ao movimento da consciência. A história da personagem Mariazinha Mendonça de Morais, a solteirona solitária e reprimida de Fala Baixo, foi escrita numa noite de forma intuitiva e inconsciente. “Eu não era tão alienada quanto a personagem, sabia um pouco das coisas, mas tenho muito dela.”

        Jorginho o Machão é a trajetória de um pintor desajustado no mundo burguês convencional que afinal sucumbe à castradora estrutura familiar que o cerca depois de longa resistência e uma tentativa de suicídio. Jorginho é a consciência, diz Leilah ainda que reprimida e castrada. Com esta peça que escreveu em três dias, conta que começou a ter consciência de estar escrevendo coisas muito viscerais, que doíam fundo e então parou. “Achei mesmo que não ia escrever mais. Fui para a Europa com o Moliére que recebi com Fala Baixo e isso foi em 1970, 1971, não como uma hippie inconsequente, apenas achando que não queria ser consumida e consumir. Depois de um tempo voltei: havia sentido que a saída individual não era o caminho. Aí comecei a escrever para valer.”

        Roda Cor de Roda foi elaborada a partir de uma personagem de outra peça, Amélia Amanhã de Manhã, proibida pela censura (A Feira foi outra peça proibida da autora), que dizia estar se acostumando a conversar com senhores em volta de uma mesa referindo-se as sucessivas proibições de peças suas. Mas para tristeza da autora, Roda Cor de Roda também foi proibida e só liberada dois anos depois quando foi montada e revelou-se um sucesso. Segundo ela, esta peça fechava o ciclo já que existe o movimento da consciência. A personagem Amélia, a mulher submissa ao marido, se revolta contra a opressão mas aceita e acaba se transformando em opressora. Na verdade o grito é da Marieta, a outra do triângulo amoroso inicial. Ela, sim, sai transformada.

        Mas não se pode conter a expressão de uma artista fértil como não se pode estancar uma torrente impetuosa: enquanto a censura não liberava as peças, Leilah escrevia. Só que agora para a televisão: Revira-volta e Rematepara a Globo e uma telenovela - “em termos de resistência física, o meu maior orgulho” - para a TV Record: Venha Ver o Sol se por na Estrada. E ainda mais dois especiais: Revoada e Retalhada, ambos esperando o momento propício para serem apresentadas. “Eu sempre sei o melhor momento para lançar minhas peças.”

        E por que em geral as protagonistas de suas peças são mulheres? Porque sou mulher e entendo mais delas. Para os homens já há muito homem escrevendo. “Digo que sou feminista da fome do Terceiro Mundo porque, sendo uma mulher, me proponho a conscientizar a mulher para uma mudança maior que resolva os problemas de um país subdesenvolvido. Não apenas os problemas da mulher, mas do homem, do operário, do negro. Eu gosto de esclarecer que odeio ser confundida com a feminista burguesa - a das vernissage, dos chás beneficentes e das primeiras damas. Elas querem apenas um lugarzinho ao sol como se houvesse sol, elas querem direito a igualdade num mundo onde a igualdade não é possível. É preciso primeiro mudar o mundo. Reivindicando estes direitos, ela não percebe que quer a poluição, o trânsito congestionado, a úlcera e o colapso. Quando esta mulher, partindo para a igualdade vai trabalhar, transforma-se numa capitalista a mais, ou numa escrava a mais. Não me interessa ter, em vez de um Hitler, uma senhora Hitler no poder. É verdade que este assunto é muito delicado porque não interessa a mulher dentro de casa, ela tem que sair, participar do mundo, mas transformando-o. Atenta para não fortalecer este mundo sendo o opressor, mas a libertação dela própria. Conquistar a liberdade para poder transformar o mundo, mudar a história.”

        E qual é a chave do sucesso de Leilah Assumpção? Por que há sempre uma peça sua em cartaz em alguma parte do mundo, o que, aliás, permite a autora uma coisa rara entre nós: viver do seu trabalho artístico? “Em primeiro lugar porque eu tenho talento. Outras coisas me faltam, mas talento eu tenho de sobra. Depois porque eu sei qual é o meu talento. Não estou no lugar errado. Se fosse cantora provavelmente seria um fracasso, mas escrevo teatro que é a coisa que mais sei fazer. E em terceiro lugar porque não sou uma intelectual, sou uma mulher que lê, estuda, mas também vive. E uma vida maravilhosa, fazendo o que quero, viajando ou ficando em casa.”

        E finalmente o que a autora considera de grande importância: ela escreve para o público e não para os amigos. Não se preocupa com o didatismo barato. E ainda que seus textos pareçam herméticos, tem certeza de estar sendo clara, senão para a cabeça pelo menos para outros órgãos do corpo humano. Sua fala é para o público que conhece e que vê e com o qual convive todos os dias. “Eu sei a medida do sucesso e isso eu digo sem a menor pretensão. Não faço concessões. O final das minhas peças é sempre aberto. As pessoas saem encucadas. Se que quisesse fechar o final, para citar um exemplo, se eu colocasse Mariazinha fugindo com o Homem (Da Fala ao Grito), a peça ficaria dez anos em cartaz.”

        Apesar desta boa estrela, Leilah também sofria com a censura e com os produtores que alardeavam tanto a importância do teatro nacional, mas na hora de escolherem uma peça optavam por montagens baratíssimas ou então por textos estrangeiros que se enquadravam melhor com a sua ‘formação européia’. Uma das críticas mais acerbas que a autora fazia aos empresários brasileiros era a dificuldade que tinham de ver o novo, o revolucionário dentro do teatro nacional. Claro que havia exceções e ela pessoalmente não tinha do que reclamar, era sucesso, tinha as portas abertas e os produtores também, é preciso registrar, lutavam à época com a censura. De qualquer forma, se considerava privilegiada: nunca tivera patrão e mesmo quando era modelo trabalhava como free lancer. Isso, segundo ela, era bom e mau, porque se preservava se conservava limpa - via artistas envenenados pelo sistema. E mau porque fica vendo as coisas de fora. Mas tem certeza que se tivesse entrado de cabeça no sistema nunca teria escrito a Kuka de Kamaiorá.


        Esperança, a fé, a vida de um povo oprimido

          Kuka de Kamaiorá ou A Malfadada Mãe numa leitura rasa é a história de uma mulher que concebe um filho de outro homem, num reino onde o único com direito a paternidade é o rei. É o processo de luta desta mulher pelo seu direito de ter um filho fora das regras estabelecidas e ser aceita pela sociedade. Kuka de Kamaiorá era, à época, a próxima peça que Leilah pretendia montar e que inaugurava um novo ciclo de sua obra dramatúrgica e como a autora definia: uma mistura de história de fadas, contos de terror e ficção científica. Premiada pelo VII Concurso de Dramaturgia Brasileira realizada pelo Serviço Nacional de Teatro (SNT) foi uma das peças selecionadas para leitura pública no final do ano de 1976 no Teatro Aliança Francesa. 

        Para Ilka Zanoto critica de teatro do jornal O Estado de São Paulo “a figura da Malfadada Mãe é belíssima - resume a esperança, a fé, a vida de todo um povo oprimido. Povo, aliás, que começa a ser abordado pela primeira vez pela autora, que se despede, assim, da era de Fala Baixo senão eu GritoJorginho, o Machão e Roda Cor de Roda, onde abordava o problema da burguesia confinada. É um sopro só de situações, falas e achados nunca vistos e deste ponto de vista, ousamos dizer, uma contribuição para a dramaturgia universal.”

        Ao contrário das outras peças escritas em curtos períodos de tempo, esta fora escrita em quatro semanas, sendo que cada semana separada por um intervalo de um ano. A própria autora dizia ter gostado muito deste novo processo de trabalho mais elaborado. Kuka é ao mesmo tempo o filho que vai nascer - o bicho papão dos outros, é a coca e a cuca, ou cabeça ou consciência. Kamaiorá vem de Kamaiurá-raça, de índios em extinção. Aqui a mudança do u pelo o significa crescer, ir para cima, renascer. É a raça humana em extinção, não o fim do mundo, mas o fim do ser. A peça tem vários níveis de leitura-politica, teosófica, ou metafísica, alguns que a própria Leilah tem certeza que não serão entendidos e dos quais ela confessava, à época, não ter ainda consciência. 

        Esclarecendo seu interesse pelo plano político da peça, apesar da “visível preocupação com os planos simbólicos”, o crítico Antônio Cândido após várias leituras de Kuka escreveu um pequeno texto para a autora: “Uma imensa redução do homem e da mulher em segmentos e engrenagem. Uma espécie de amputação de todas as naturalidades e todas as espontaneidades. Uma visão estatística dos indivíduos. E de repente a erupção do ato natural, que parece criminoso que parece o próprio crime - com todos os mecanismos para impedir a sua consequência. Aperta daqui, aperta dali, corta dali com as tiranias arapuadas. Mas o ato se perfaz e a naturalidade se reinstala, fazendo tremer as galáxias. Leituras várias, dentro das quais me retenho na que proclama a liberdade apesar dos torniquetes. E concluo que você compôs uma parábola contemporânea, uma parábola sobre a iniquidade do momento, por meio das cores do futuro. Não sei se entendi, mas gostei.”



        Artista multifacetada

          Leilah Assumpção nasceu em Botucatu, interior de São Paulo em 1943 e cresceu no meio de livros, já que filha de educadores e amantes do teatro. Desde criança escrevia peças que encenava para as primas e vizinhas, segundo conta Eliana Pace no livro recém-lançado pela Coleção Aplauso: A Consciência da Mulher (Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, SP, 2007), que trata da sua vida e obra. Com certeza influenciada pelos pais, Leilah fez Pedagogia, mas não seguiu a profissão. Mudou para São Paulo onde fez cursos de desenho, moda e teatro e depois de ter atuado como modelo e atriz: Ópera dos Três Vinténs de Bertolt Brecht e Vereda da Salvação de Jorge de Andrade, ambas em 1964, em São Paulo. Mas foi aí que decidiu que o teatro era sua forma de expressão e, então, ingressou na carreira que a interessava de verdade - a dramaturgia - com sua primeira peça de sucesso, Fala Baixo Senão eu Grito, que estreou em 1969 com direção de Clóvis Bueno e no elenco dois pesos pesados do teatro paulistano e brasileiro: Marília Pêra e Paulo Villaça. Considerada pelo crítico Sábato Magaldi “uma autêntica obra prima”, a peça deu à Leilah dois prêmios de Melhor Autor: o Moliére e o Prêmio da Associação Paulista de Críticos Teatrais (APCA). Mas Leilah não ficaria apenas no teatro: escreveu também para a televisão - a telenovela Venha Ver o Sol na Estrada para a TV Record, além de mini séries e casos especiais para a Rede Globo de Televisão.
        E desde então Leilah teve as seguintes peças encenadas em São Paulo e Rio de Janeiro em diversas épocas: 1969 em São Paulo Fala Baixo Senão eu Grito; 1970 no Rio de Janeiro; Jorginho o Machão-1973 no Rio de Janeiro;Amanhã, Amélia de Manhã- 1973 - São Paulo; Fala Baixo Senão eu Grito-1975 - São Paulo; Roda Cor de Roda- 1975- São Paulo; Kuka de Kamaiorá; 1978 - Rio de Janeiro; Roda Cor de Roda-1979-São Paulo; Vejo um Vulto na Janela Me Acudam que Sou Donzela- 1979- Rio de Janeiro; Fala Baixo Senão eu Grito- 1981-São Paulo; Sobrevividos Seda Pura e Alfinetadas; 1984-São Paulo; O Segredo da Alma de Ouro; 1984-São Paulo; Boca Molhada de Paixão Calada-1987-Rio de Janeiro; Lua Nua-1992 - Rio de Janeiro; Quem Matou a Baronesa-1994-São Paulo; Adorável Desgraçadaque também dirigiu em 1999, no Rio de Janeiro e agora( 2010) está em cartaz em São Paulo; O Momento de Mariana Martins- 2001-São Paulo eIntimidade Indecente, 2001, São Paulo.

        Intimidade Indecente, dirigida por Regina Galdino e com Lucinha Lins e Otávio Augusto no elenco, Leilah obteve o prêmio de Melhor Autor da Associação Paulista de Críticos de Arte de 2001. Foi um enorme sucesso tendo ficado em cartaz três anos e meio - até janeiro de 2005 - vista por mais de 290 mil pessoas. Leilah aos 40 anos de carreira e vinte peças encenadas a considera sua peça mais madura. A diretora Regina Galdino vê como um jogo bem humorado que tem como fio condutor a discussão do sexo na maturidade. 

        Em 2007 Leilah participou do lançamento do livro A Consciência da Mulher da Coleção Aplauso. Idealizada pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, em 2004 a coleção já conta com 200 títulos que contam a história do cinema, teatro e televisão brasileiros através dos seus principais protagonistas. Coordenada pelo crítico Rubens Ewald Filhos, a coleção traz livros em formato de bolso a preços populares com textos leves escritos em geral por jornalistas. Além dos perfis, são publicados roteiros de cinema, muitos deles comentados e enriquecidos com ficha técnica, filmografia e outros materiais inéditos, o que os torna documento importante para estudiosos e pesquisadores.

Para saber mais sobre a Leilah Assumpção:
http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_teatro/index.cfm?fuseaction=personalidades_biografia&cd_verbete=375

http://pt.wikipedia.org/wiki/Leilah_Assump%C3%A7%C3%A3o

Sobre a coleção Aplauso
http://colunistas.ig.com.br/aplausobrasil/2010/01/05/livros-da-colecao-aplauso-poderao-ser-lidos-pela-internet/

 

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Sobre o autor:

Ana Lúcia Vasconcelos
Atriz, jornalista, escritora é licenciada em Ciências Políticas e Sociais pela PUC de Campinas, Mestre em Filosofia da Educação, pela Unicamp.

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